segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Azul Ozcuro Casi Negro, Espanha, 2005.


Jorge trabalha de porteiro, cuida do pai doente, tem amigo em dúvida sobre a própria sexualidade, vive às turras com a namorada de infância. Pobre e ambicioso, deseja mudar de ares, tornar-se administrador de empresas: o terno preto que não pode comprar simboliza a raiva que o consome e o sonho de ascensão social. Ao se envolver com a presidiária Paula – a pedido do irmão que, por ser estéril, quer que ele engravide a namorada –, Jorge sente finalmente útil e, apaixonado, adquire novas forças para continuar lutando.

Paga tributo a Pedro Almodóvar e não se perde, ao contrário do que foi dito por outros críticos, no aprofundamento psicológico dos personagens , mas sim na falta de criatividade das imagens

Azul Escuro Quase Preto, no entanto, acerta na divertida história que envolve o amigo quase gay, seu pai e o massagista que atende a ambos, bem como nas visitas íntimas de Jorge a Paula na prisão, quando o que era apenas sexo se transforma em amor e companheirismo.

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